Jesus, no Getsemâni, disse que sua alma estava triste até à morte (Mt 26). O próprio Deus Jesus procura companhia em meio a dor da separação e morte. A dimensão humana de Cristo chora e grita, pergunta a Deus porque o desamparou (Mc 15.34). Ele, ao deparar-se com a cruz, derrama "orações e súplicas a quem o podia livrar da morte" (Hb 5.7).
Jesus precisou enfrentar a cruz e dominar e vencer a morte experimentando cruelmente dela. Entristecido e angustiado, decidiu orar na companhia dos discípulos. Cristo quis estar perto, compartilhar do medo. A consciência do que deveria acontecer consigo mesmo não impediu que ele se atemorizasse e expressasse isto.
O caminho da morte de Cristo estava cercado de pessoas. Mas ele entendia que ninguém o podia proteger senão o próprio Deus Pai. Tudo era preciso acontecer para que se cumprisse as Escrituras. Ele aceita. Ele sofre em sua mais profunda compaixão com os desequilibrados, enfermos, doentes, promíscuos, assassinos [...].
Compartilhar de alegrias e choro é um retrato divino. Não tenha medo de pedir ajuda. Muitos se sentem como que à beira do caminho, sem forças, esperando alguém que lhe socorra. Seu socorro virá. Não tenha medo de chorar. As raízes do remédio brotam das lágrimas e do cuidado que as pessoas certas lhe trarão. A Bíblia diz que felizes são os que choram,lamentam,porque haverão de rir (Lc 6.21).
Compartilhar de alegrias e choro é um retrato divino. Não tenha medo de pedir ajuda. Muitos se sentem como que à beira do caminho, sem forças, esperando alguém que lhe socorra. Seu socorro virá. Não tenha medo de chorar. As raízes do remédio brotam das lágrimas e do cuidado que as pessoas certas lhe trarão. A Bíblia diz que felizes são os que choram,lamentam,porque haverão de rir (Lc 6.21).
Nouwen em A volta do filho pródigo cita o manuscrito não publicado de Freeman acerca da parábola: "O fato de que a parábola não tem um fecho indica certamente que o amor do pai não depende de um final adequado da história. O amor do pai só dele depende e continua parte do seu caráter".O amor de Deus não se limita às convenções humanas. As coisas não tem que acontecer como se espera.
O carinho de Deus se desvela à você quando você está à beira do caminho mesmo, não se fazendo de forte. É quando você fica triste porque o final não foi o esperado. A morte não parecia ser o final triunfante de um Deus, mas ali estava a salvação do pecador.
Muito pouco importa quando o terrível se instala. Queremos o bálsamo. Precisamos experimentar vários lutos, morrendo também para aquilo que nos destrói, voltando assim mais fortes e vivos.No auge de todo sofrimento, transpire a confiança de que Deus está com você no monte.
Hev
0 comentários:
Postar um comentário