domingo, 30 de janeiro de 2011

J.S Bach

J.S. Bach deve ter experimentado um encontro entre o fim e a continuidade. Entre a luz e as trevas, entre a graça e o cuidado sem limites de Deus para escrever algo tão lindo.
Hev

Jesus alegria dos homens

Jesus continua sendo minha alegria,
o conforto e a seiva do meu coração
Jesus refreia a minha tristeza,
Ele é a força da minha vida
É o deleite e o sol dos meus olhos,
O tesouro e a grande felicidade da minha alma,
Por isso, eu não deixarei ir Jesus
do meu coração e da minha presença. (Coral nº 10 da Cantata BWV 147)


Bem-aventurado sou, porque tenho Jesus.
Oh, quão firmemente eu o seguro,
Para que traga refrigério ao meu coração,
quando estou triste e abatido.
Eu tenho Jesus, que me ama
e se confia a mim.
Ah! Por isso não o deixarei,
Mesmo que meu coração se quebre.
(Coral nº 6 da Cantata BWV 147) 

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Olhar para si mesmo

A dinâmica do “olhar para si mesmo” se torna extremamente difícil quando temos um alvo mais interessante fora de nós.  Já dizia Rubem Alves que “não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. [...] E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.” 
Conhecer a si mesmo envolve a cura e o perdão. A anistia dos caminhos incertos e a paz consigo mesmo para que seja capaz de encarar-se como humano.
Somente andar sozinho às vezes não basta. Também é preciso andar consigo mesmo e junto com todas as expectativas frustradas, e sonhos que ainda existem, decidir acrescer o desejo de vida, restabelecendo-se através do ponto de dor para transportar-se a um nível de amadurecimento. Como Viktor Frankl em meio aos campos de concentração e Paulo que precisou ficar cego para olhar para dentro de si e mudar de rumo. (At 9)
Quando a Bíblia diz que tudo se fez novo, é quando temos a oportunidade de olhar tudo o que fizemos há muito ou pouco tempo, o que sentimos, o que sofremos, anelamos e enfim, encontrar a graça do Recomeço e inaugurar tempos diferentes.
Hev