domingo, 6 de fevereiro de 2011

Libertos para viver

Tantos de nós podemos estar experimentando a espiritualidade do deserto. Eu não achei a citação que queria. Numa monografia coloquei uma citação que dizia mais ou menos que quando percebemos a finitude à qual todos nós estamos submetidos, somos acometidos de uma tremenda compaixão. Quando percebemos que todos temos o mesmo fim, nos tornamos mais humanos e doces.

Jesus, antes de morrer, come com os discípulos. Ele faz comunhão de mesa, fazendo assim, comunhão de vida. A ceia nos faz olhar para trás e para frente. Pra trás porque lembramos da libertação do Egito e para frente porque agora vemos que o Perfeito Cordeiro é a propiciação pelos nossos pecados. Celebramos assim, o cuidado curativo de Deus e seu grandioso perdão. Isto tudo nos faz olhar cada vez mais para frente. 

Quando Jesus pede para que a façamos em “memória Dele” deseja que sua presença sempre esteja viva em nosso meio. Ele sabia que “não beberia mais deste cálice até que o dia em que iria de beber de novo no Reino de Seu Pai.” (Lc 22.16) Nossa próxima ceia com Ele é Celestial. As bodas do Cordeiro. Em Jesus se resumem todas as cerimônias de sacrifício da Antiga Aliança. 

Isto é o que Cristo traz para nós. A esperança e o perdão. Em tempos difíceis ou alegres, devemos sempre lembrar que um dia fomos libertos para a vida.
Hev

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